quarta-feira, 8 de novembro de 2006

O IPS nos Media

"Setúbal, Santarém, Tomar, Guarda e Bragança
Cinco institutos politécnicos não têm dinheiro para funcionar
07.11.2006 - 17h53 Lusa

Os institutos politécnicos de Setúbal, Santarém, Tomar, Guarda e Bragança não têm verbas para funcionar e outros três, em Lisboa, Castelo Branco e Leiria, precisam de dinheiro para pagar as obras já feitas, denunciou hoje o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, no Parlamento.
Luciano Almeida, que falava na comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, recordou que os institutos de ensino superior sofreram um corte de 6,1 por cento no seu orçamento, o que agravou a situação dos institutos superiores politécnicos.
"Pela primeira vez, o montante transferido para o orçamento de alguns politécnicos não é suficiente para as remunerações certas e permanentes, como é o caso dos institutos de Setúbal, Santarém, Tomar, Guarda e Bragança", indicou, explicando que o orçamento foi concebido em função da redução do número de alunos, o que não se confirmou, uma vez que se verificou um aumento de 14 por cento nos politécnicos.Lembrando que os politécnicos também sofreram um corte no orçamento do PIDDAC para 2007, o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) manifestou preocupação relativamente ao "não investimento na acção social" e à falta de verbas para pagar obras concluídas ou em curso em alguns institutos politécnicos, relativas a compromissos assumidos em 2006.
Luciano Almeida considerou "incompreensível" haver "obras em curso, ou já concluídas este ano, facturas vencidas com base nas verbas de 2006 e os valores inscritos em 2007 serem inferiores aos montantes previstos em 2006".
Deputados desconheciam existência de instituições sem dinheiro para funcionar
O deputado do CDS-PP Abel Baptista afirmou ter conhecimento destes dois assuntos e sublinhou que a situação "é complicada". Porém, disse que desconhecia a existência de cinco estabelecimentos politécnicos "em situação de tal forma grave que as verbas transferidas do orçamento não são suficientes para pagar salários dos funcionários".
O deputado do PS Luís Duarte reconheceu que "talvez tenha havido um erro de estimativa no número de alunos", que subiu no ensino superior, mas adiantou que na discussão do Orçamento de Estado para 2007 "este assunto deverá ser discutido".
O deputado socialista disse ainda que "o PS vai perguntar ao Governo o que se passa relativamente às verbas para pagar as obras e ao insuficiente dinheiro para funcionamento das cinco instituições".
Politécnicos sugerem utilização dos saldos transitados
Ultrapassando o objecto daquela comissão (o orçamento), Luciano Almeida falou também do Processo de Bolonha, referindo que os institutos apresentaram 84 propostas de cursos de mestrado, em relação às quais o Ministério do Ensino Superior nada disse. Segundo o responsável, "nada foi comunicado, nem que foram aprovadas ou não aprovadas, apesar de o prazo de 60 dias para o efeito já ter há muito ocorrido", sendo que estes "novos cursos deveriam ter começado a funcionar no início do ano lectivo e outros arrancar em Janeiro".
Luciano Almeida deixou ainda o pedido para que o Governo autorize os institutos a utilizar os saldos transitados que têm em sua posse, dos anos anteriores, para assegurar as remunerações certas e permanentes, as obras em curso ou concluídas e manter os programas de qualificação do corpo docente."
in "publico.pt" 08/11/2006
Lido isto, qual será o futuro da ESE?

14 comentários:

Anónimo disse...

discoteca "vintage"

Anónimo disse...

keke fazem ao dinheiro?! P*** e vinho?

Anónimo disse...

o certo ek pagamos as propinas k n sao nada baratas e a eskola n desenvolve: os computadores estao super velhos e quase nao funcionam, gastamos montes de dinheiro em copias e coisas do genero..e agora a eskola n tem dinheiro..por amor de deus..em vez do apito dourado deviamos ter era o caso da ese dourada!

Anónimo disse...

O caso é mais grave! Não se trata da ESE, trata-se do IPS!!
em comunicado oficial, o EXMº Presidente do Ips, Armando Pires, garante que tudo não passa de um exagero do jornal O Publico, e que graças a uma rigorosa politica financeira e a uma dura contenção, o IPS pode perfeitamente assegurar a continuidade do projecto educativo, tanto para os actuais como para os futuros alunos!

outra picada:

Depois do curso de Evt, o curso de musica também já acabou. e faltavam só duas vagas por preencher!
Uma 3ª fase não teria permitido a entrada de mais dois alunos, que mantivessem o curso aberto e fossem mais essa receita para a escola??
6x850€...X 4 anos...

Anónimo disse...

Isto tá uma miséria. Em relação a dinheiros, não será o IPS a distribuir as verbas pelas escolas? Então porquê a EST e ESCE estar em melhores condições financeiras?

Anónimo disse...

Não será porque o orçamento é feito tendo em conta o número de alunos? Ora, como dizia o Guterres, é só fazer as contas!

Anónimo disse...

"NOTA DE IMPRENSA
(enviada aos órgãos de comunicação social em 08/11/2006)

Instituto Politécnico de Setúbal garante a sustentabilidade do seu projecto educativo

No âmbito da discussão pública do Orçamento de Estado (OE), actualmente em curso, têm-se produzido opiniões e publicado notícias que em nada esclarecem, pelo contrário, tornam confusa a análise de realidades complexas, como é o caso do orçamento atribuído às instituições de ensino superior e da capacidade das mesmas para gerir o seu próprio funcionamento em 2007 e garantir a sua sustentabilidade em anos futuros.

Em primeiro lugar, há que esclarecer que, por força da Lei do Financiamento de 2003, o orçamento global das instituições é constituído pela parte de orçamento de estado que lhes é atribuída e por um orçamento de receitas próprias que inclui as propinas dos estudantes (que passaram a ser fixadas pelas instituições) e outras verbas geradas, por exemplo, através de projectos com financiamentos específicos ou prestações de serviços. Sendo a fonte de receitas próprias necessariamente instável e incerta e devendo as propinas, por determinação legal, contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, esperar-se-ia que os valores orçamentais correspondentes às despesas certas e permanentes fossem assegurados pelo OE. No entanto, desde 2005 que assim não acontece em muitas instituições, quer universitárias quer politécnicas.

O IP de Setúbal, na autonomia de que dispõe, tem adoptado estratégias e medidas capazes de tornar viáveis os seus projectos de formação e de desenvolvimento. Adoptando uma política de rigor financeiro que a situação impõe, tem vindo a fazer depender o valor das propinas da verba do OE atribuída, a racionalizar recursos inter-escolas, a concorrer a verbas comunitárias e a gerar receitas próprias através da prestação de serviços à comunidade.

Desta forma, não subscrevemos notícias (Jornal Público - 08/11/2006) que nos dão como exemplo de inviabilidade financeira. Lamentando embora ter que tomar medidas de contenção inevitáveis, estamos em condições de garantir à nossa comunidade académica actual, aos nossos potenciais formandos e aos nossos parceiros a sustentabilidade do projecto educativo do Instituto Politécnico de Setúbal.
Prof. Doutor Armando Pires"

Anónimo disse...

Li hj k a UBI na Covilha tb n tem dinheiro~... é o mal do ensino em Portugal..

Anónimo disse...

boa altura para o presidente voltar passar o "the end" dos doors.

OPovo disse...

Meus caros, e para quando novidades neste blog? Não nos deixem na espectativa....

Anónimo disse...

mosca tsé, sabe fazer contas?
Então faça: 6x850€=5100€ x 4 =20400€ certo?
Um prof ganha cerca de 24000€ ano. Nem dava pró curso de música ter um professor....

Anónimo disse...

A solução é fácil. Aumenta-se as propinas é o que sabem fazer bem como é só o que se preocupam actualmente é isso.

Anónimo disse...

Porque é que quando falta dinheiro há que aumentar a carga sobre o elo mais fraco (neste caso os alunos)? já quando o país está em crise é o povo que paga.

Porque haveremos de pagar mais quando as condições da escola só pioram e a qualidade do ensino não melhora?

Porque não um corte no salário dos professores?

Anónimo disse...

e porque não um corte dos cursos sem número suficiente de candidatos? Se tem 20 vagas e só é procurado por 3 alunos é porque alguma coisa não vai... Certo? Cortar os ordenados dos professores... acho bem... Se cortarem os ordenados de todas as profissões!...
Melhor ainda: uma escola sem professores. Assim como assim só atrapalham quando a malta quer namorar e jogar às cartas no bar...