quarta-feira, 27 de junho de 2007

Só para avisar...

...que caso não saibam, porque não tiveram oportunidade de ir à escola e porque o site da escola não faz qualquer referência, o prazo para a inscrição nos exames acaba amanhã. E como vem sendo hábito algumas notas ainda não foram "lançadas". Amanhã promete ser um dia concorrido lá para os lados da Secretaria.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

À defesa das (suas) ideias!

O blog como instrumento democrático que se propõe, dá voz a tudo e a todos e assim sendo tomámos a liberdade de publicar este texto do nosso presidente do CD disponibilizado no site da ESE a partir do Setúbal na Rede. O tema escolhido é o novo “Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior”, não pusesse este em causa o lugar do nosso Presidente e está na hora de o defender depois de tão “gloriosas” batalhas em nome da nossa querida a ESE, afinal já tem o trono, só fica a faltar a coroa!


Caboucos para novas fundações

“Um sonho novo quer paredes novas”

(António Correia de Oliveira, Os Teus Sonetos)

Depois de serem conhecidas várias versões do documento proposto pelo Governo para debate público, foi agora divulgada (15/05/07) a versão completa e final do “Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior”.

A designação deste diploma, só por si, mostra a diferença entre a anterior legislação sobre esta matéria e que é agora revogada: “Autonomia das Universidades” (Lei nº 108/88) e “Estatuto e Autonomia dos Estabelecimentos de Ensino Superior Politécnico” (Lei nº 54/90). Desaparece assim uma palavra-chave, associada ao ensino superior – autonomia. De facto, e na sequência do Relatório da OCDE sobre a avaliação do ensino superior, dado a conhecer em 14/12/06, anunciava-se o propósito de actuar em conformidade, ou seja, o obstinado ministro Mariano Gago quer “pôr ordem” no sistema e restabelecer a "cadeia de comando" no pressuposto de que assim se garante a eficácia da gestão das universidades e dos politécnicos, públicos e privados. Entretanto, o imbróglio da Universidade Independente veio acentuar a necessidade da “rédea curta” para esse estranho mundo que foi crescendo à sombra do numerus clausus e da vontade massificada de obter um diploma superior. O artº 149 é elucidativo: um rol de 18 “contra-ordenações” estão aí previstas implicando pesadas coimas e sanções.

Apesar de o duro princípio da realidade não oferecer dúvidas na destrinça entre o ensino universitário e o politécnico, o actual ministro prossegue o louvável exercício semântico de procurar distinguir a “natureza binária do sistema” que a Lei de Bases de 1986 não foi capaz de clarificar. Assim, as universidades são instituições de “alto nível na criação” e, portanto, conferem o grau de doutor. Já os institutos politécnicos não merecem tal adjectivação e não vão além dos graus de licenciado e mestre; quanto aos saberes, são de “natureza profissional”, ficando-se pela “investigação orientada” (novo conceito da era Gago) cabendo apenas às universidades a sua difusão!? Os politécnicos seriam ainda caracterizados pela “inserção na comunidade territorial” e “ligação às actividades profissionais e empresariais”. Em termos de órgãos, a especificidade do politécnico configura-se na designação do Conselho Técnico-Científico (só C. Científico no universitário).

Uma valia do presente diploma é o de se aplicar ao conjunto das instituições dos vários sub-sistemas do ensino superior que se regem, a partir de agora, por normas comuns (por isso se estranha a não revogação da Lei nº 26/2000 referente à “Organização e Ordenamento do Ensino Superior”). Mas o maior mérito desta proposta prende-se com a redução do número de órgãos de governo das instituições: desaparece a Assembleia do Instituto, a Comissão Permanente do Conselho Geral, a Assembleia de Representantes, o Conselho Directivo (substituído pelo Director) e o Conselho Administrativo (dá lugar a um Conselho de Gestão). O Conselho Científico é constituído por representantes eleitos, num máximo de 25 membros, colocando-se fim à inerência, que perdurava desde o tempo de Sottomayor Cardia (1976). Por sua vez, o Conselho Pedagógico mantém a paridade de professores e alunos, mas passa a ser presidido pelo Director. Por último, ao ser criado o Conselho Coordenador do Ensino Superior (artºs 153º e 154º), tendo por “missão o aconselhamento” do Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, com uma composição adiada para diploma próprio, espera-se que tal implique o desaparecimento dos inoperantes CRUP e CCISP.

A influência norte-americana no modelo de designação do reitor e do presidente é evidente, mas o erro de escala é enorme: o Conselho Geral nada tem a ver com o Board of trustees.

Em suma, (i) diminuem os processos eleitorais em detrimento das “nomeações”; (ii) centraliza-se o poder no reitor/presidente/director; (iii) as faculdades/escolas perdem muito da sua autonomia; (iv) reforça-se o controlo do MCTES sobre todo o sistema de ensino superior.

Porém, a questão central, a mais polémica e mediática, é a da possibilidade de transformação dos estabelecimentos de ensino superior em fundações (cap. V, artºs 119º a 123º). A fórmula, decorrente das orientações da OCDE, já foi aplicada recentemente às escolas profissionais. Não se vislumbrando vantagens significativas nessa mudança institucional, temos sérias dúvidas que as escolas públicas venham a tomar tal iniciativa. O sistema nunca se reformou por dentro.

Resta então ao ministro da tutela accionar o nº 6 do artº 119º e criar as fundações que entender para maior racionalidade da oferta educativa e diminuição do número de funcionários públicos. Assim se cumprirá o défice. A EU agradece.

Por Luís Souta (Professor Coordenador e Presidente do Conselho Directivo da ESE de Setúbal) in Setúbal Na Rede 17-05-2007 11:53

Sem Enganos!


Acrescentamos neste post o texto que complementa a foto da ESCE. Pensamos que aqui não se enganaram, apesar da referência à brancura do edifício já não condizer com a realidade actual.

O que é que a arquitectura de Siza Vieira tem, afinal, para fazer dele, nas palavras de Varela Gomes, “O único arquitecto genial que existe em Portugal”? O critico Ricardo Carvalho quis responder a isto num edifício desenhado por Siza, e levou o Ípsilon à Escola Superior de Educação de Setúbal (projecto de 1986 a 1994). “ Ele tem um domínio magistral da escala e uma variação máxima dos espaços”, diz, passando pela pequena porta que nos transporta do exterior do edifício para o “hall” interior, num movimento do grande para o grande através do pequeno. “Independentemente do tamanho do edifício a escala é sempre humana e acolhedora. Outros arquitectos não conseguem evitar o carácter de monumentalidade”.

Estamos sentados no bar, há alunos a comer, a entrar ou a sair, movendo-se no espaço branco. “ É uma arquitectura que trabalha com a redução, há a utilização de poucos materiais e o branco atribui um carácter unitário à complexidade”,, explica, perante galerias suspensas, pilares inclinados, átrios com formas inesperadas, ou a duplicação de uma clarabóia numa janela de um corredor para um átrio. “É uma arquitectura absolutamente emocionante e anti-tecnocrática”, em que existem “espaços configurados por volumes, que não têm uma função específica mas que são muito poéticos” (“Há-de haver sempre um canto para alguém ou um grupo que se queira isolar”, disse Siza numa entrevista em 1992 à revista “Escola Nova”).


In Ípsilon (suplemento do Jornal Público), 15-06-2007

terça-feira, 19 de junho de 2007

Onde está a ESE?

A malta habituou-se e agora não quer outra coisa a não ser posts do Estefanilho. Esta irregularidade na colocação de posts não se fica a dever à falta de assunto mas sim à falta de tempo, infelizmente a ocupação de bloguista não conta para as notas. Sosseguem que o nosso fim está longe e quando tiver que acontecer será com pompa e circunstância!

Na última sexta-feira (dia 15 de Junho de 2007), no suplemento Ípsilon do jornal Público, sai uma reportagem acerca da obra de Siza Vieira, onde é mencionada e elogiada a nossa escola. Tudo muito bem e bonito até aqui, não fosse a foto que ilustra supostamente a nossa escola ser a uma foto da…ESCE (como podem ver na foto).


Justificações para o sucedido:

- O sr. Fotógrafo até deu com a ESE, mas o estado de deterioração desta é tal que preferiu tirar fotos à ESCE!
- O sr. Fotógrafo até queria tirar fotos à ESE, mas foi impedido pelo nosso presidente ou vice-presidente que julgavam ser mais um Estefanilho.
- Até para tirar fotos à ESE é preciso pagar e o sr. Fotógrafo tentou remediar fotografando algo parecido.
- O sr. Fotógrafo bebeu mais do que devia e na hora de tirar a foto enganou-se. Pensamos que a ESCE foi projectada pelo atelier do sr. Siza, mas as semelhanças não são assim tantas.

O erro é certo que foi da publicação em causa, sabemos que esteve presente um jornalista, não sabemos acerca da presença de fotógrafo e a foto até pode ter sido retirada da internet mas fica assim provado que a promoção e afirmação da identidade eseana afinal não passa só por mostrar e defender cegamente os nossos símbolos, taras e manias. Mas também a ver pelo mau estado de algumas partes do edifício e espaço circundante, talvez o que nos reste seja o símbolo, não vá um dia a “casa” abaixo!

ps: em breve mais posts fresquinhos! Não desesperem!


quinta-feira, 14 de junho de 2007

Buuuhhhhhhhhhh

O País está bem entregue aos políticos que temos! De um lado Manuel Pinho (Ministro da Economia) refere que Portugal tem de ser a China da Europa, depois temos o sr. Mário Lino a apelidar a Margem Sul de deserto e para finalizar a Sra Ministra da Educação faz esta bela figura no vídeo ao vaiar os alunos que de seu pleno direito se manifestam contra as suas politicas. Para onde vai este país onde os políticos vaiam o povo?



Para finalizar, é bom que se lembrem que o Processo de Bolonha não irá implicar apenas mudanças nos currículos. A discussão tem sido centrada no aspecto curricular, esquecendo-se que esta transição implicará um aumento das propinas e dos gastos com a vossa educação. Vamos ficar quietos mais uma vez?

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Só para informar...

...que já hoje (dia 13 de Junho) pelas 14 horas no anfiteatro, realiza-se mais uma Mostra de Curtas Metragens. Esta 2ª edição do evento conta com 6 curtas metragens realizadas por alunos ou turmas da ESE. Quem se deslocar ao anfiteatro poderá ver The Guilhotine (realizado por Marco Lopes), Arquivo Morto (Opção 2006), Suave Veludo (4º EVT), Um Reencontro à Maneira (Pedro Jones), Pesadelo (Miguel Peres) e Tempo (Miguel Peres e Pedro Jones).
Desejamos o sucesso desta mostra e que este seja a 2ª de muitas mais, já que são poucas as iniciativas deste género na nossa escola.
Colocamos aqui a curta Suave Veludo, uma das curtas que amanhã será exibida e que concorreu ao Prémio Sapo/Festroia, sendo um dos 10 vídeos seleccionados para o prémio final.



ps: Façam lá o favor à malta da AE e não falem deles nos vossos comentários! LOL talvez para o ano seja feito um filme sobre a mania da perseguição que se vai alastrando lá para os lados da Estefanilha!

quinta-feira, 7 de junho de 2007

É uma parada portuguesa concerteza!

Ao que parece e a julgar pelo "programa das festas", as celebrações do Dia de Portugal (10 de Junho), que se realizam este ano em Setúbal, vão ser uma verdadeira parada militar ao jeito da ex-URSS ( e também da Coreia do Norte, como na foto). Pelas ruas de Setúbal passeará o "fantástico" arsenal de guerra português capaz de fazer frente a qualquer super potência. Tanques, helicópetros, caças, fragatas e afins vão ter a função de animar o povo para o qual a verdadeira guerra é sobreviver todos os dias com o pouco que vai tendo e cada vez mais vão roubando.


Será que no programa também têm preparada a tomada da ESE? Ou vão combater terroristas?