quinta-feira, 29 de março de 2007

Picada Musical


Com uma lista de clientela cada vez maior, achámos pertinente alargar a “oferta” do nosso blog. Assim, entre picadas e picanços colocaremos algumas sugestões de eventos a decorrer no distrito de Setúbal e envolvendo artistas do mesmo, e claro, da nossa escola também. Para os que gostam de música, neste sábado 31 de Março, não faltam razões para “abanarem o capacete”! Em Setúbal realiza-se a final do 3º Concurso de Bandas de Garagem. Os concertos têm inicio ás 22h na S.M. Capricho Setubalense (Largo da Misericórdia) e a entrada é gratuita. Os convidados da noite são os Linda Martini.


Um pouco de nada mais a norte, no Cine-Teatro G.C. Corroios realiza-se a final do 12º Festival de Música de Moderna de Corroios. Para além das 3 bandas finalistas, o encerramento do festival contará com a presença, directamente de Coimbra, dos Bunnyranch.


Para quem prefere a música popular, a nossa Associação de Estudantes está a oferecer a possibilidade de assistirem ao concerto de Toy no Coliseu de Lisboa. Os bilhetes e a viagem são de borla, basta inscreveres-te na AE ou enviando um mail.

Divirtam-se!!!

terça-feira, 27 de março de 2007

Opinião Sobre Bolonha

O presidente do Conselho Directivo da Região Centro da Ordem dos Engenheiros, Celestino Quaresma, alertou hoje, na Covilhã, para o "oportunismo" provocado pela adaptação do ensino superior ao processo de Bolonha.

"Quando o poder político chama licenciatura ao primeiro ciclo de Bolonha [três primeiros anos curriculares] está a meter o pé na argola", disse Celestino Quaresma, à margem das Conferências de Engenharia Civil, que decorrem até quinta-feira na Universidade da Beira Interior.

O processo de Bolonha visa uniformizar o sistema de graus académicos na Europa, promover a mobilidade dos estudantes, dos professores e dos investigadores e assegurar a qualidade da docência.

"Em nenhuma parte da Europa se chama licenciatura ao primeiro ciclo: chama-se bacharelato. O primeiro ciclo de três anos não pode ser confundido com as actuais licenciaturas de cinco", sublinhou.

Celestino Quaresma alertou, também, para a possibilidade de haver "pessoas com cursos de três anos, bacharéis, a pedir documentos nas escolas que frequentaram por forma a serem classificados como licenciados, para depois irem a concursos onde se exigem licenciaturas".

"É tudo oportunismo, mas é um oportunismo de papéis. Só funciona na função pública, porque, nas empresas privadas, ao fim de 15 dias, independentemente de tudo o resto, vê-se logo pelo trabalho quem é que serve para as funções", acrescentou.

Celestino Quaresma sublinhou, ainda, que para se ser membro efectivo da Ordem dos Engenheiros é necessário ter cinco anos num curso acreditado ou fazer exame específico no caso de frequência de um curso não acreditado.

"Com o primeiro ciclo ninguém é membro efectivo da Ordem.
Deverá ficar um grau abaixo, porque uma pessoa com o primeiro ciclo de Bolonha não tem competência para ser um engenheiro completo. Só pode fazer alguns actos", explicou.

Apesar do "oportunismo", o dirigente da Ordem considera que em Portugal se pratica um ensino superior "de excelência" na área das engenharias, mas há demasiado facilitismo no ensino básico.

"O problema político é que se pretendem pintar de cor-de-rosa os resultados das estatísticas, para que este país tenha muita gente a completar o nono ano de escolaridade. Por isso, opta-se pelo facilitismo e tudo passa", disse Celestino Quaresma.
"
Transmite-se a ideia aos jovens de que a vida é fácil, quando não é. Depois chegam ao 10/o ano e são cilindrados. E quando chegarem à vida profissional são cilindrados outra vez, porque lhes falta a formação de base e as empresas não os querem", alertou.

As próprias associações de pais "têm andado erradas", frisou, acrescentando que se "preocupam demais com as notas dos filhos, mas é o mercado de trabalho que os vai avaliar e dizer se são bons ou não".

Segundo aquele responsável, parte do problema reside no facto de "professores do 6/o ao 9/o anos de matemática, química ou biologia", entre outras matérias, "serem formados nas escolas superiores de educação. Estas escolas ensinam pedagogia, mas não têm competência científica para essas disciplinas".
"É por falta de um bom ensino básico que é difícil a formação resultar e fazer um profissional completo neste país. É mais fácil preparar, por exemplo, quem vem de alguns países de Leste, porque têm uma forte preparação de base", sublinhou.

Sendo a engenharia uma das actividades que mais se fundamenta na ciência, é uma área "especialmente sensível a estes problemas do ensino básico. E não haja dúvidas de que o desenvolvimento do país passa pelos engenheiros", frisou.


Mais alguma Questão? Nós temos várias....

Pico Logo Existo

sábado, 24 de março de 2007

Para quem não sabe...


...dia 24 de Março é o Dia do Estudante. Hoje é o nosso dia!

A celebração deste dia encontra as suas origens nas lutas estudantis das décadas de 60 e 70. Tempos difíceis para a sociedade portuguesa no geral e durante os quais os alunos fizeram valer a sua força pela luta e defesa dos seus ideais assumindo um papel preponderante em acontecimentos vários que culminariam com o 25 de Abril de 1974.

Os tempos são outros, os desafios também, mas o mais importante é termos a noção e consciência de que temos que ser nós a defender e lutar pelos nossos ideais, interesses e direitos, não esquecendo é claro, os deveres. Não somos a parte mais fraca deste sistema que insiste em "pisar-nos" e desrespeitar-nos, andamos apenas distraídos! Os desafios e obstáculos que se adivinham num futuro próximo serão difíceis de superar e tornar-se-ão ainda mais se permanecermos à espera que decidam por nós, sem ouvirem a nossa voz. O nosso papel no meio disto tudo é óbvio, basta assumi-lo!

Um Bom Dia do Estudante para todos vocês!

segunda-feira, 19 de março de 2007

Bolonhices

Dado o elevado número de comentários no post passado relativos ao Tratado de Bolonha, decidimos "separar as águas" e criar um "espaço" exclusivo para o tema (nada que não tenha já acontecido).

No site da escola é possível por estes dias aceder a alguma informação acerca da implementação do Tratado na nossa escola e da oferta formativa para o ano lectivo de 2007/08. Apesar da pouca informação contida, pode-se logo constatar que as licenciaturas em ensino (Licenciatura em Educação de Infância; Licenciatura em Ensino Básico – 1º Ciclo; Licenciatura em Educação de Infância para Apoio à Educação Bilingue da Criança Surda …) serão substituídos por novos cursos.

Segundo a mesma "fonte", na ESE as habilitações para a docência são conferidas através de uma Licenciatura em Educação Básica e por um Mestrado num dos seguintes domínios:
  • Mestrado em Educação Pré-Escolar
  • Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico
  • Mestrado em Ensino do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico.
Quer-nos cá parecer que a partir do próximo ano lectivo, quem alimentar o sonho de "quando for grande" ser professor, antes de por a mão na consciência terá primeiro de a colocar no bolso para contar os tostões que vai ter de pagar em propinas (licenciatura e mestrado).

Enquanto outros cursos vão acabar,uns mudam de nome e outros mantêm. É de lamentar que toda a informação seja oferecida de forma telegráfica, em jeito de menu sem ingredientes, que acaba por não responder ás dúvidas que vamos colocando ao longo do processo e sem elucidar acerca da estrutura dos cursos e do seu funcionamento. Serão cenas para próximos capítulos?

Dúvidas? Opiniões? Sugestões? Lamentações? A discussão está aberta a todos (alunos, professores, funcionários, CD e entendidos na matéria) á distância de um click.

terça-feira, 6 de março de 2007

O Discurso

Foi referido em comentários num post anterior o discurso por parte de um ex-membro da AE na tomada de posse dos novos membros. Um aluno e ex-membro da AE enviou-nos esse discurso, que tomamos a liberdade de publicar.


"Caro Estefanilho,

Depois de ter lido e participado neste afamado blog, achei que era hora de divulgar o “tal” discurso que tanto se referiu nesse mesmo post.

O texto, foi uma mensagem da lista que dava o seu lugar á nova equipa que trabalhá na AE durante e pelo menos o próximo ano. Uma mensagem inflamada, que pretendia transmitir e alertar os presentes na sala para a situação que se viveu durante um ano.

Como é lógico, todos os membros da lista esperavam (e desejavam) a presença de representantes da escola, para que pudessem congratular os novos membros da AE e também aqueles que deixavam o seu cargo. Porém isso não aconteceu!

Mesmo assim, porque achámos correcto, o discurso foi lido á mesma, apesar de me parecer que os presentes não lhe deram a devida atenção, e para se evitar o diz que disse, cá fica o texto na íntegra!

Abraço e obrigado

Cuco


"A todos os presentes,

É com muita mágoa que transmitimos esta última mensagem.

Um ano depois de termos tomado posse, e agora que nos apresentamos para passar este precioso testemunho, decidimos avisar a nova lista para os obstáculos que irão encontrar.

Mesmo com todas as promessas feitas existem duas opções: ou o CD mudou a sua atitude e decidiu finalmente entrar em diálogo com a Associação de Estudantes, ou as novas promessas não passam de isso mesmo, apenas promessas.

Durante este mandato, nunca existiu comunicação entre CD/Coordenações de curso/AE. No processo de Bolonha e em decisões a nível institucional a AE nunca foi encarada como representante da facção amis importante da Ese. Nestes corredores branco, nunca sentimos possível uma interacção entre nós e o elo (ao que parece) mais forte.

O processo de Bolonha estás prestes a entrar em vigor e os alunos continuam sem a minima noção daquilo que está a ser decidido por eles.

Se pegarmos no programa da actual equipa do CD, e se tivermos em conta o Processo de Bolonha, a frase “manter um diálogo constante com os alunos através da sua AE” perde a pouca credibilidade que tinha.

Ficaremos atentos.

Continuaremos a enfrentar os problemas que diariamente se vão colocando aos alunos, pelos quais a nossa preocupação se manterá intacta.

Numa altura em que tanto se fala em democracia, esperamos que quem continuar o nosso trabalho não se perca em promessas vãs, aceite o nosso conselho e lute sempre por quem merece: os alunos!”


Lido isto e o programa para as eleições para o Conselho Directivo de 2005, podemos concluir que o presidente Luís Souta precisa de um convite para cumprir as suas promessas. Já lá vão 2 anos, meus senhores!!

Que o discurso (que não presenciou por falta de convite) e este post sirvam de convite para cumprir o que prometeu!