Foi referido em comentários num post anterior o discurso por parte de um ex-membro da AE na tomada de posse dos novos membros. Um aluno e ex-membro da AE enviou-nos esse discurso, que tomamos a liberdade de publicar.
"Caro Estefanilho,
Depois de ter lido e participado neste afamado blog, achei que era hora de divulgar o “tal” discurso que tanto se referiu nesse mesmo post.
O texto, foi uma mensagem da lista que dava o seu lugar á nova equipa que trabalhá na AE durante e pelo menos o próximo ano. Uma mensagem inflamada, que pretendia transmitir e alertar os presentes na sala para a situação que se viveu durante um ano.
Como é lógico, todos os membros da lista esperavam (e desejavam) a presença de representantes da escola, para que pudessem congratular os novos membros da AE e também aqueles que deixavam o seu cargo. Porém isso não aconteceu!
Mesmo assim, porque achámos correcto, o discurso foi lido á mesma, apesar de me parecer que os presentes não lhe deram a devida atenção, e para se evitar o diz que disse, cá fica o texto na íntegra!
Abraço e obrigado
Cuco
"A todos os presentes,
É com muita mágoa que transmitimos esta última mensagem.
Um ano depois de termos tomado posse, e agora que nos apresentamos para passar este precioso testemunho, decidimos avisar a nova lista para os obstáculos que irão encontrar.
Mesmo com todas as promessas feitas existem duas opções: ou o CD mudou a sua atitude e decidiu finalmente entrar em diálogo com a Associação de Estudantes, ou as novas promessas não passam de isso mesmo, apenas promessas.
Durante este mandato, nunca existiu comunicação entre CD/Coordenações de curso/AE. No processo de Bolonha e em decisões a nível institucional a AE nunca foi encarada como representante da facção amis importante da Ese. Nestes corredores branco, nunca sentimos possível uma interacção entre nós e o elo (ao que parece) mais forte.
O processo de Bolonha estás prestes a entrar em vigor e os alunos continuam sem a minima noção daquilo que está a ser decidido por eles.
Se pegarmos no programa da actual equipa do CD, e se tivermos em conta o Processo de Bolonha, a frase “manter um diálogo constante com os alunos através da sua AE” perde a pouca credibilidade que tinha.
Ficaremos atentos.
Continuaremos a enfrentar os problemas que diariamente se vão colocando aos alunos, pelos quais a nossa preocupação se manterá intacta.
Numa altura em que tanto se fala em democracia, esperamos que quem continuar o nosso trabalho não se perca em promessas vãs, aceite o nosso conselho e lute sempre por quem merece: os alunos!”
Lido isto e o programa para as eleições para o Conselho Directivo de 2005, podemos concluir que o presidente Luís Souta precisa de um convite para cumprir as suas promessas. Já lá vão 2 anos, meus senhores!!
Que o discurso (que não presenciou por falta de convite) e este post sirvam de convite para cumprir o que prometeu!