terça-feira, 30 de setembro de 2008

Back to School

Começou a semana passada mais um ano lectivo na nossa querida escola. Muitas caras novas, grande parte delas pintadas, novidades qb e alguns velhos hábitos que persistem em manter-se. Já aqui referimos que o CD tem nova gerência, mas quem se dirigir à sala da Direcção, será concerteza recebido com um sorriso e de forma bem mais amistosa do que era antes. O mesmo não podemos garantir em relação ao serviço que acolheu a ex-primeira dama. Também notado por todos nós, a ausência da habitual agenda que tanto jeito dava. Justificação? Os cofres da escola parecem estar vazios. A anterior gerência não deixou muito, ou melhor, esbanjou muito, sobretudo em propaganda (o hall de entrada prova isso) e agora há que apertar os cordões à bolsa. E não se pense que as mudanças ficam por aqui. Novo banco, novos cartões de aluno! Um assunto que retomaremos noutro post. Mas a principal mudança para o novo ano será…a nova imagem do IPS e respectivas Unidades Orgânicas. Palavras para quê, está tudo na foto.

O que parece não mudar, são os habituais ajuntamentos lá pelos corredores da ESE. Conversa atrás de conversa, o clima de conspiração parece ter-se tornado tradição e os que diziam que o seu trabalho estava a ser minado, parecem querer agora minar o trabalho dos outros.


Deixamos para o fim o assunto das praxes. Parece que de ano para ano tem havido uma relação inversa entre o número de alunos que entra e os que marcam presença nas praxes, ou seja, mais alunos menos “vermes”. Explicação? Cada qual terá uma, é favor deixarem nos comentários. Também as actividades desenvolvidas durante as praxes (da responsabilidade de cada curso) parecem também ser cada vez mais repetitivas e menos cativantes, salvo raras excepções, mais parece que alguns veteranos estão à procura de "coleccionar" afilhados. Pior que tudo isto, é o continuo desrespeito pelo Código de Praxe e Traje a que se assistiu durante as praxes. A malta discute, sugere e vota, mas depois ninguém cumpre. Querem tradição académica ou rebaldaria académica? Ambas são aceitáveis e praticáveis. Acrescente-se agora o aprovado Tribunal de Praxe (clicar para consultar), o qual esperamos ver cumprido e respeitado. a fraca adesão do pessoal (sobretudo caloiros) à festa organizada pela Associação de Estudantes para receber os caloiros. A AE publicita de forma intensa os seus eventos e a malta não aparece…que estão à espera? Que vos vão buscar a casa? Sabemos que os tempos são de contenção e com alguma vontade até se arranjam formas económicas de marcar presença nestes eventos, que tanto trabalho dão a quem organiza. O jantar, esse, foi um sucesso e exceptuando alguns incidentes e faltas de respeito, esperemos que este tipo de eventos continue a contribuir para a dinamização do espírito académico eseano.

Não podíamos acabar sem publicitar a recente criação do Blog da AE que “tem como objectivo dinamizar o contacto entre a Associação e a comunidade da ESE”. Basta clicarem AQUI para acederem a toda a informação relativa ao funcionamento e actividades da AEESES.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Recepção ao Caloiro e RGA


De Volta



E aí está o ano lectivo 2008/2009! E apostamos que tinham saudades...


Passou o verão, acabaram as férias e com elas a nossa paragem nas lides bloguisticas.
Aproveitámos este tempo, em que toda a vida académica se encontra em "banho maria" para repensarmos a nossa estratégia e os nossos objectivos: presentes e futuros.
Pedimos desculpa aos nossos fiéis leitores, que mesmo durante este tempo não deixaram de nos visitar, esperançados por verem um novo post. E cá está ele!!!
São as visitas de estudantes e a participação dos mesmos que fazem este blog. Como já dissemos várias vezes, não se trata de uma luta nossa, mas uma luta que devia ser de todos, e sendo assim, damos as boas vindas a todos, até aos que pensaram durante este tempo que provavelmente tínhamos acabado.
Damos as boas vindas (e agradecemos, desde já, o facto de estarem a ler este texto) aos que fizeram muito para que este blog acabasse, ao que parece sem grandes efeitos práticos, e aos que connosco têm construído um lugar "invisível" onde todos se reúnem com objectivos comuns.

Ora então, no reino da Estefanilha começa novamente a movimentação dos tão falados mosquitos que ganharam o nome da terra.
Para começar, um novo Conselho Directivo. Esta nova equipa que compõe o CD desde Julho, é constituída pelos Professores Fernando Miguel de Matos Vasconcelos Almeida, Angela Maria Gomes Teles de Matos Cremon de Lemos e Miguel Ângelo de Almeida Esteves de Figueiredo, Presidente e Vice-Presidentes respectivamente.
Esperamos por cá que venha a ser um compromisso para com os estudantes, parte mais importante na comunidade escolar, e que em conjunto, CD, Associação de Estudantes e professores, trabalhem de modo a melhorar, crescer, dinamizar (tão ao jeito do anterior CD) e construir, sempre com os estudantes na ideia. Estamos cientes das dificuldades que se adivinham ao longo de mais um ano lectivo, mas confiantes de que os erros do passado não se repetirão e que a postura perante (e com) os alunos será bem diferente da que assistimos na anterior gerência.

No que diz respeito à nossa actividade, nada mudará. Como referimos inúmeras vezes, a nossa luta nunca foi contra pessoa X ou Y, mas sim contra as decisões que julgamos ser erradas ou inoportunas.
Mas cortemos com o passado.
Não falemos de preocupações, uma vez que a primeira semana é de praxes, adaptação e festa!
Relembramos que a ideia de praxe é exactamente essa: a interacção, a adaptação e a integração dos novos alunos
Aproveitem estes dias, os exmºs veteranos e veteranas para conhecerem e porem à prova os novos alunos que chegam, e os caloiros para se divertirem e para se conhecerem uns aos outros. E claro está, que nunca é demais alertar para os eventuais abusos, pois acima de tudo está o respeito entre pessoas que somos, quer sejamos veteranos (as) ou caloiros (as).
Que este ano se oiça cantar mais pelos cursos e se oiçam menos agressões verbais entre uns e outros, que têm alturas e lugares próprios. Que os despiques entre cursos sejam construtivos, e que se compreenda que com a ausência de tronco comum, cada vez os cursos se fecharão mais em casulos próprios, quais comunidades autónomas que vivem independentes umas das outras,
Aproveitem, caloiros, estes 3 anos para participar. E não esperem para vos conhecerem: Dêem-se a conhecer!
Bolonha trouxe esta adversidade às Universidades e Politécnicos: quanto menos se passa na escola menos se pensa nas suas condições, no seu presente e no seu futuro. Sendo assim, pede-se aos alunos que entram agora que mais rapidamente compreendam o seu papel activo e que participem: seja nos órgãos de representação dos alunos, seja na Tuna, na AE ou em qualquer actividade que conte com a vossa colaboração.

Nas próximas semanas contem com algumas novidades por estes lados, nós esperamos pelas vossas. Estejam à vontade para comentar, criticar, opinar, sugerir ou simplesmente visitar.

Cumprimentos a toda a Comunidade Eseana
O Estefanilho

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

E neste novo ano lectivo o maior de todos os problemas é...

Ministro Mariano Gago alerta instituições públicas e privadas
Ministério do Ensino Superior vai denunciar qualquer "prática de ilícito" nas praxes
10.09.2008 - 19h08 Lusa
O ministro do Ensino Superior anunciou hoje que será dado conhecimento ao Ministério Público de qualquer "prática de ilícito" nas praxes e serão utilizados os meios necessários para responsabilizar civil e criminalmente quem não evitar os danos ocorridos.

"O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, sempre que tenha notícia da prática de ilícitos nas praxes, dela dará imediato conhecimento ao Ministério Público", refere o ministro Mariano Gago, numa carta enviada hoje a todas as instituições de ensino superior públicas e privadas.

Na missiva, Mariano Gago anuncia ainda que o seu ministério "lançará mão dos meios aptos a responsabilizar - civil e criminalmente, por acção ou omissão - os órgãos próprios das instituições do ensino superior, as associações de estudantes e ainda quaisquer outras entidades que, podendo e devendo fazê-lo, não tenham procedido de modo a procurar evitar os danos ocorridos".

A carta foi divulgada esta tarde na comissão parlamentar de Educação e Ciência, e segundo explicou o próprio ministro, já foi enviada a todas as instituições de ensino superior públicas e privadas.

No documento, o ministro começa por recordar que as praxes académicas aos estudantes que ingressam no ensino superior tendem a ganhar um "relevo social e académico cada vez mais preocupante" atendendo à recorrente inclusão de actos que, "num ambiente de praxe violenta e não controlada e para lá do seu significado académico ou sócio-cultural, originam acidentes graves, configurando verdadeiros actos ilícitos de natureza civil, criminal e disciplinar".

Por isso, acrescenta Mariano Gago, e face à "extraordinária gravidade de algumas das ocorrências verificadas" em anos anteriores e que resultou, em alguns casos, na incapacidade permanente dos estudantes envolvidos, hoje impõe-se uma "nova atitude de responsabilidade colectiva", que não permita "qualquer complacência" com actos que revelam "insuportáveis violações do Estado de Direito".

"A degradação física e psicológica dos mais novos como rito de iniciação é uma afronta aos valores da própria educação e à razão de ser das instituições de ensino superior e deve pois ser eficazmente combatida por todos, estudantes, professores e, muito especialmente, pelos próprios responsáveis das instituições", sublinha o membro do Governo.

Na carta, Mariano Gago lembra também que o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Público estabelece que a prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, nomeadamente no quadro das praxes académicas, constitui "infracção disciplinar", cuja sanção pode ir da advertência à interdição da frequência da instituição.

Por outro lado, salienta também o ministro da Ciência, o artigo 10º do Código Penal estipula que "quando um tipo legal de crime compreender um certo resultado, o facto abrange não só a acção adequada a produzi-lo como a omissão da acção adequada a evitá-lo".

In Público online, 10-09-2008

Fosse este o maior de todos os problemas do nosso Ensino Superior! Não haja dúvida que no arranque do ano lectivo, são estas as palavras que nos motivam para enfrentar as dificuldades e desafios de mais um ano lectivo..
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