segunda-feira, 31 de março de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
(In) Competências
A UC de Carteira de Competências (não) funciona actualmente com um programa provisório efectuado por um Professor empenhado em dar respostas aos seus alunos, que decidiu resumir alguns pontos essenciais das reuniões de tutores. Os próprios tutores encontram-se, nesta fase de transição, sem capacidade de resposta às questões expostas pelos alunos que têm de realizar obrigatoriamente pelo menos um crédito nesta UC para transitarem de ano.
A questão essencial é que os alunos (e cremos que a maior parte dos tutores) não sabem quais as actividades que podem ou não ser contabilizadas nesta UC.
Gostaríamos ainda de focar que achamos excessivo o número de horas de trabalho (27horas) exigido para conquistar um crédito. Assim e segundo a tabela entregue a alguns alunos, correspondem os seguintes créditos às seguintes actividades:
2 C à dinamização
1,5 à organização
1 à participação
0,5 à observação
Supondo que os alunos se dirigem a uma conferência de 8 horas, está só será contabilizada (se a acharem válida), somada com outras duas actividades de observação e/ou participação com a mesma duração.
Recomeçando as aulas no inicio de Abril e devendo o crédito desta UC estar cumprido no final de Junho, resta aos alunos esperar que as respostas cheguem durante este curto período de 3 meses.
Aguardamos saber quantos alunos sairão prejudicados com a obrigatoriedade do cumprimento deste crédito até ao final do ano lectivo, quando quem tem o poder e a obrigação de responder às nossas questões não parece estar ciente da sua responsabilidade.
terça-feira, 18 de março de 2008
Liberdade e Democracia
"Confrontados com os crescentes ataques à liberdade e à democracia no nosso país, em Julho deste ano, um conjunto de 50 democratas das mais diversas origens tomou posição pública na defesa dos valores de Abril.
De então para cá, o país assistiu à intensificação do progressivo empobrecimento do regime democrático, de que é exemplo a inqualificável atitude da ida da PSP a uma delegação de um sindicato de professores na Covilhã nas vésperas da presença do Primeiro-Ministro naquela cidade, ou mesmo, os mais recentes acordos que visam profundas alterações às Leis Eleitorais.
A defesa da liberdade e da democracia é uma tarefa de sempre e de todos os democratas. |
Pela democracia, pela liberdade – por Abril |
Abaixo-assinado
Com o 25 de Abril, um momento maior da história e da luta do Povo português, conquistámos a liberdade e abrimos as portas para profundas transformações na vida nacional. Ao derrubamento do regime fascista, sucedeu-se o lançamento das bases fundamentais de uma democracia integrando, complementarmente, as vertentes política, económica, social e cultural – uma democracia amplamente participada e conjugada com uma inequívoca afirmação de defesa da independência e soberania nacionais.
O regime democrático assim moldado foi consagrado na Constituição da República Portuguesa, aprovada em 2 de Abril de 1976 – sem dúvida um dos textos constitucionais mais avançados e progressistas da Europa.
Sabemos que, de então para cá, com responsabilidades e cumplicidades de diferentes Governos e Presidentes da República, a Constituição, não só não foi cumprida, como ainda foi desfigurada, por sucessivas revisões, em muitos dos seus aspectos fundamentais. E sabemos que, apesar disso, o cumprimento do actual texto Constitucional, continuando a contemplar um inequívoco projecto democrático, constituiu a mais sólida garantia para defender a liberdade e o regime democrático, para projectar a defesa dos interesses dos trabalhadores, do Povo e do país.
Neste novo século, 33 anos depois do Dia da Liberdade, é tempo de reflectirmos sobre o caminho percorrido desde então e sobre a situação hoje existente.
Se em muitos planos vivemos hoje profundas inquietações na evolução do país, é na democracia social e económica, nas condições objectivas de vida dos trabalhadores e das populações, no desemprego, nos baixos salários, no trabalho precário, nas reformas e pensões de miséria, nas desigualdades sociais, na destruição de serviços públicos e do carácter universal do direito à saúde, ao ensino e à segurança social, que mais se faz sentir a degradação do regime democrático e que o colocam em perigo.
Situações essas que caminham a par e passo, com crescentes limitações aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, em particular dos trabalhadores e activistas sindicais no exercício dos seus direitos constitucionais, entre os quais, o direito à greve.
Direitos, liberdades e garantias dos cidadãos cujo exercício pleno se encontra cada vez mais vigiado e condicionado, quer nas muitas formas de organização e intervenção política e social, quer no acesso à informação, à cultura e à liberdade de expressão.
Regressões também no sistema político com a subversão do princípio constitucional da subordinação do poder económico ao poder político e onde, a pretexto de uma chamada “reforma”, foram aprovadas leis profundamente antidemocráticas – como é o caso da “Lei dos Partidos” e da “Lei do Financiamento dos Partidos e das Campanhas Eleitorais” - e está em curso um processo de criação de leis eleitorais que distorcem o princípio da proporcionalidade.
Paralelamente, assiste-se a uma poderosa operação de branqueamento da história e da natureza do regime fascista, de ocultação dos seus crimes, de perigosa tolerância por parte das autoridades ao surgimento e intervenção pública de organizações de claro carácter fascista, violando a Constituição da República.
A situação actual e o futuro de Portugal impõem que os democratas, as mulheres, homens, e jovens, os trabalhadores, os intelectuais, façam ouvir as suas vozes e unam as suas forças em defesa do regime democrático.
É tempo de convocar os órgãos de soberania à assunção das suas responsabilidades no fazer cumprir a Constituição da República.
É tempo de renovar o apelo à intervenção cívica dos portugueses em defesa da liberdade e da democracia.
É tempo de redobrar o alerta e a acção para que cessem os ataques ao conteúdo democrático do regime saído da Revolução de Abril.
Para que Abril, os seus valores e os seus ideais, se afirmem como património vivo no Portugal do nosso tempo.
Para que a expressão “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais” ganhe garantia de futuro."
in site Liberdade e Democracia
Podemos constatar que entre os 50 primeiros subscritores deste abaixo assinado, se encontra o Arquitecto Siza Vieira, que projectou a nossa escola. E se ele até deve conhecer os cantos ao edifício, deve desconhecer o que por lá se vai passando no que toca a atacar a liberdade e a democracia da nossa instituição.
segunda-feira, 17 de março de 2008
À defesa da Identidade Eseana!
Não será certamente coincidência, mas constatamos que sempre que a Identidade Eseana (seja lá o que ela for) é ameaçada, surgem sinais de resistência e de exaltação quase patriótica da parte do nosso CD. Basta recordarmos o episódio da proposta de mudança de imagem para as unidades orgânicas, que levou à exposição em pleno átrio do esboço do logótipo da nossa escola. Passado um ano e perante a ameaça de mudança de designação, eis que surge um produto que levará a defesa da Identidade Eseana mais além. Trata-se nem mais nem menos da pulseira colorida da ESE, um novo produto à venda na concorrida loja da ESE (esta ultima parte convém acrescentar o tom da ironia). Para além da sua função estética (diga-se que a moda da pulseira colorida já lá vai) desconhecem-se outras vantagens, a não ser a de levar para fora das paredes brancas o honroso nome da nossa instituição. O utilizador deste objecto para além de se apresentar fora de moda , corre o risco de ser confundido com um qualquer aluno do ensino secundário, o que não abona muito a favor quer do utilizador quer da instituição que se diz superior e de referência. Dá para imaginar, qual rebanho, os alunos de toda a escola com a sua pulseira colorida com o nome inscrito a percorrer o campus do Politécnico, sendo reconhecidos à distância. Sabemos que os objectivos da escola não passam pela venda de merchandising, mas certamente com produtos mais apelativos e adequados aos tempos e modas, poderiam retirar-se alguns benefícios quer monetários quer para a divulgação da nossa escola. Há que sair da “Sala de Comandos” e ver como param as modas!
quinta-feira, 13 de março de 2008
ESEAHCC
ESEAHCC - pronunciar-se-á como se lê e soará possivelmente a uma palavra estrangeira, mas passamos de seguida a explicar.
Está previsto, por esta altura, ser aprovado um documento síntese de todas as propostas para a Organização Institucional do IPS. Numa das propostas que tivemos acesso, elaborada pelas Associações de Estudantes do IPS e apresentada pelos alunos presentes na Assembleia Estatutária, é sugerida a alteração da nomenclatura para as várias unidades orgânicas, nomeadamente a da ESE. Segundo o mesmo documento esta mudança “deve contribuir para uma imagem moderna, dinâmica e de futuro para as unidades”. Ora o nome proposto para a nossa Unidade Orgânica é Escola Superior de Educação,Artes, Humanidades e Ciências da Comunicação. Dá para imaginar quando for para preencher as papeladas habituais, chegamos a meio do nome escrito e não haver mais espaço para escrever o resto. Mais engraçado será quando nos perguntarem que escola frequentamos. Quase será necessário recorrer a uma cábula para que não aconteça trocarmos ou esquecermos todos os nomes. A propósito de esquecer, e visto que era intenção com este novo nome incluir todos os cursos, fica a questão…onde se encaixa o curso de desporto? E já agora, temos algum curso que justifique a inclusão da designação ARTE no nome? Sim, sei que vão responder Promoção Artística e Património, mas PAP não produz qualquer material/produto/obra artística, daí que nos pareça descabida a inclusão dessa designação no nome da nossa escola.
Também o site Google Earth propõe um novo nome para a nossa escola. Neste caso optaram por adoptar o nome do arquitecto que projectou a obra (ver foto). Não bastavam todas as confusões em torno de Bolonha e demais assuntos eseanos, ainda nos vêm confundir com uma série de nomes. Com tanto nome, qualquer dia corremos o risco de não saber ao certo onde estudamos. A dita Identidade Eseana parece estar em crise e já nem o quadro com o logótipo da ESE nos parece que a vá salvar!!
E já que tanto se sugere acerca do nome da nossa escola, deixamos o desafio a todos para que sugiram também um nome...vá, toca a puxar pela imaginação!
quarta-feira, 5 de março de 2008
ALERTA
Quanto tempo mais vamos abstrair-nos de todos estes problemas que afectam o Ensino em Portugal? É impossível dissociarmos os problemas dos professores dos nossos problemas e acaba por ser preocupante a ausência de uma tomada de posição ou discussão da nossa parte, relativamente a este problema e ao Ensino em geral. Vamos esperar uma vez mais que aumentem as propinas, para só depois nos manifestarmos?
domingo, 2 de março de 2008
De Istambul a Nassíria
“De Istambul a Nassíria – Crónicas da guerra no Iraque"
4 de Março | 15 horas | Anfiteatro da ESE
No próximo dia 4 de Março decorrerá no anfiteatro da Escola Superior de Educação (ESE), pelas 15 horas, uma conversa formal com o Jornalista José Manuel Rosendo.
José Manuel Rosendo irá partilhar as suas vivências não só como Repórter de Guerra, bem como apresentar o seu recente livro “De Istambul a Nassíria - Crónicas de Guerra no Iraque". A organização deste evento é da responsabilidade de duas alunas de 3º ano de Comunicação Social, Clara silva e Mónica Branco.
José Manuel Rosendo nasceu no Pinhal Novo há 47 anos. Foi na rádio local desta freguesia do concelho de Palmela que iniciou a carreira no Jornalismo. Frequentou um curso de Jornalismo no Cenjor (Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas) e em 1993 entrou para a Rádio Press. Ainda nesse ano deixou a Press e começou a trabalhar na Antena 1. É na rádio pública que faz a cobertura de vários acontecimentos internacionais e assina diversas reportagens em zonas de conflito.
Contamos com a sua presença!